quarta-feira, 22 de junho de 2011

Regras de etiqueta - A quem convidar

Convidamos todos a quem devemos uma retribuição. Quando somos convidados, a retribuição não deve ser muito apressada, isto é, nem dois ou três dias depois, nem muito demorada, isto é, dois ou três anos mais tarde. Basta que o façamos no mês seguinte. Este é um bom termo. Se fomos convidados para um jantar, a retribuição não precisa ser necessariamente para jantar. Um coquetel, um jantar em restaurante elegante ou um convite para o teatro são igualmente apropriados.
Convidamos também algumas pessoas a quem encontramos seguidamente em casa de amigos comuns e com as quais teríamos prazer em manter um relacionamento mais amistoso.
Convidamos os colaboradores do marido. Entretanto, se este tem um superior, ou vários, é preciso muito tato ao fazer o convite. Não só tato, mas um bom motivo, como interesses comuns pelos esportes, pelas artes, enfim, afinidades que justifiquem a iniciativa.
Não convidamos o marido sem a esposa e vice-versa. Convidamos o casal mesmo que um dos dois não seja especialmente simpático, o que acontece com mais freqüência do que se pode imaginar.
É a esposa quem convida a mulher só.
Convidamos os solteiros mesmo que não nos tenham retribuído o convite. O solteiro tem, geralmente mais dificuldade em retribuir os convites. É claro que ele pode fazê-lo em restaurantes, mas a omissão não tem assim tanta importância, desde que justificada. E, sobretudo, desde que ele se mostre um bom convidado, isto é, aquele a quem todos nós gostamos de receber: elegante, discreto, pontual, bom conversador e... tolerante para com os convidados difíceis, que todos nós os temos.
Nos jantares íntimos, flores, doces ou chocolates podem ser levados pessoalmente.
Agradecimento: a retribuição é uma forma de agradecimento, mas não desobriga o convidado de agradecer o convite no dia seguinte ou um dia depois.

Pequenas gafes devem ser evitadas a todo custo no convite:

Convidar calorosamente um amigo diante de pessoas que não pretendemos incluir em nosso convite. Esta é uma gafe que deveria tomar obrigatório estender o convite aos presentes.
Misturar desconhecidos ou desníveis sociais em jantar íntimo.
Convidar para um mesmo jantar pessoas cujas relações sabemos não estar em bons termos.
Concluindo: vale insistir que o sucesso de uma recepção, de um jantar, ou de qualquer tipo de reunião social tem como base a escolha inteligente dos convidados. Aliás, é conveniente considerar a escolha como ponto de partida para tudo o que vai acontecer de bom ou de mal em qualquer tipo de reunião. Por outro lado, é preciso grande talento de parte dos anfitriões para evitar possíveis gafes.

Trecho retirado do livro: Etiqueta e boas maneiras - Martha Calderaro

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