ERRO Nº 2: NÃO MEDIR O ESPAÇO DISPONÍVEL. De acordo com a arquiteta Elaine Carvalho, com frequência esse importante detalhe é esquecido até a hora da entrega dos móveis. Nesse momento a esperança se esvai e verifica-se que eles são, sem dúvida, incompatíveis com o espaço disponível. Antes de comprar o mobiliário para qualquer ambiente, especialmente os pequenos, o ideal é fazer uma planta baixa e verificar qual a medida máxima para peça a ser adquirida, considerando o local onde será colocada, eventuais folgas para facilitar a limpeza e o manuseio e as áreas de circulação. Em espaços limitados, adquirir mobiliário planejado sob medida é uma ótima solução, outra alternativa são as peças multiuso e/ou retráteis.
ERRO Nº 3: PREJUDICAR A ÁREA DE CIRCULAÇÃO. Intimamente ligado ao erro nº 2, o prejuízo das áreas de circulação se dá, de forma corriqueira, pelo uso de peças maiores do que o ambiente comporta. Outro fator é o acúmulo de móveis ou objetos, o que pode resultar em uma "área livre" complexa e com desvios. Para os espaços bem pequenos, a designer de interiores Julia Varaschin sugere a criação de uma linha para a circulação com, no mínimo, 60 centímetros de largura. Outra dica é sempre considerar o espaço para a abertura de portas e gavetas antes de mobiliar o cômodo. Evite também peças encostadas em paredes próximas ao fluxo de passagem, como entre duas portas ou na entrada de corredores.
IERRO Nº 4: COMPRAR OBJETOS PARA CASA POR IMPULSO. Quando a compra é feita por impulso, na maioria das vezes, o objeto não é necessário e, em alguns casos, sequer há espaço para colocá-lo. Na decoração dos cômodos com pouca metragem, sempre defina os itens complementares de decoração após a escolha do mobiliário básico. E lembre-se: quanto menos informação, mais leve fica o ambiente. Parece difícil, mas o exercício é simples: pense no seu dia a dia e nos seus hábitos e analise se o objeto pelo qual você se apaixonou é mesmo necessário. Se houver dúvida, não compre. "Muitas vezes até os eletrodomésticos são comprados por impulso e acabam sendo pouco utilizados, ocupando um espaço enorme na cozinha", salienta a arquiteta Elaine Carvalho.
ERRO Nº 5: ABUSAR DE CORES FORTES E ESCURAS. Exagerar nas cores escuras em ambientes pequenos pode diminuir ainda mais a sensação de amplitude. No entanto, isso não significa que se deva abandonar os tons mais fortes ou mesmo o preto. É tudo uma questão de equilíbrio. Em cômodos reduzidos, o ideal é usar cores claras e neutras nos revestimentos e móveis mais extensos, como sofás. As tonalidades mais intensas podem ser aplicadas nos detalhes como almofadas, móveis menores e de apoio, objetos decorativos e mesmo em recortes pequenos nas paredes.
ERRO Nº 6: OBJETOS FORA DO LUGAR. Ambiente desorganizado, com objetos fora do lugar, provoca a sensação de que o local é ainda menor, tornando-o desconfortável e sufocante. Uma estratégia que ajuda a manter o espaço bem arrumado é ter baús, caixas e armários com gavetas para armazenar de tudo. As prateleiras que ficam expostas devem conter apenas o necessário e poucos itens decorativos. Nos quartos, as camas com gavetões são uma alternativa em prol da organização. Mas o mais importante é seguir a regra: usou, guardou!
ERRO Nº 7: USAR FORRO DE GESSO EM TODO AMBIENTE. Conforme indica a arquiteta Elaine Carvalho, os novos apartamentos tendem a ter pé-direito mais baixo e, nesse caso, o forro (rebaixo) de gesso não é aconselhável. Uma boa saída é pintar o teto e a parede da mesma cor, de preferência, clara. Essa solução ajuda a criar a impressão de que o ambiente não é tão pequeno assim. Por sua vez, a arquiteta Maria Helena Torres concorda que a colocação do forro de gesso em todo o espaço não é uma boa alternativa. Porém, ela afirma que é possível, por exemplo, em salas de estar e jantar integradas, rebaixar apenas uma área do cômodo (foto) para criar uma setorização agradável, sem causar o efeito "achatado"
ERRO Nº 8: DIVIDIR NO LUGAR DE INTEGRAR. Em ambientes pequenos, criar divisórias pode causar um efeito de confinamento. Quando for necessário dar privacidade a um ponto dentro de um espaço reduzido, uma saída é usar portas de correr entre as áreas, como na foto. Desse modo, dependendo das circunstâncias, os ambientes podem ficar integrados ou não.
Boas dicas!
ResponderExcluirQue bom que gostou das dicas. Volte sempre, Raquel! Beijos!
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